Implantes hormonais
O que é reposição hormonal?
Você sabia que a expectativa de vida da mulher brasileira em 1900 era de 33.7 anos?
Em 2019 nossa expectativa de vida atingiu a marca de 76 anos, e com bons hábitos de vida podemos esperar viver muito mais!
Isso significa que viveremos a maior parte da nossa vida adulta na menopausa. Já parou para pensar nisso? E como diz a música: “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. Ou seja, queremos viver com qualidade, vitalidade, disposição e saúde.
Cuidar da nossa morada com bons hábitos de vida é fundamental, mas além de boa alimentação, higiene de sono, atividade física e manejo do estresse, a reposição dos hormônios sexuais na menopausa é uma excelente ferramenta para manutenção da saúde e qualidade de vida.
Os estudos WHI (Women's Health Initiative), na década de 1990, assustaram muita gente ao divulgarem números que sugeriam aumento de risco de câncer e doença cardiovascular em mulheres que faziam reposição hormonal na menopausa. Com isso, uma geração inteira de médicos e suas pacientes deixaram de usufruir dos benefícios do tratamento. Três décadas depois, revisões do WHI e inúmeros novos estudos demonstraram que a TRH (Terapia de Reposição Hormonal) é segura e traz mais benefícios do que riscos para a saúde, desde que sejam respeitados alguns preceitos básicos:
- Pacientes bem selecionadas, que não possuem contraindicações e entendem que a TRH só faz sentido dentro de um contexto de cuidado geral com a saúde em suplemento a uma rotina saudável e exames médicos regulares;
- Época correta (da peri-menopausa até 10 anos depois da menopausa, sempre de acordo com o risco individual);
- Hormônios iso-moleculares, ou seja, hormônios produzidos em laboratório, mas com estrutura molecular idêntica aos hormônios naturais;
- Via de administração correta.
Quais são os hormônios da reposição hormonal?
Na TRH é feita a reposição dos 3 principais hormônios sexuais:
- Estradiol: proteção cardiovascular, proteção óssea, melhora da libido, melhora dos fogachos (ondas de calor) e melhora do ressecamento vaginal;
- Progesterona: sempre acompanha o estradiol, com a função de proteger o endométrio revestimento interno do útero), os ossos, melhorar o sono e os fogachos;
- Testosterona: importante na libido, na manutenção da vitalidade e da massa muscular.
Quais são as vias possíveis de administração da TRH (terapia de reposição hormonal)?
- Via oral: via preferencial para administração da progesterona;
- Adesivos transdérmicos: são os mais usados nos EUA;
- Gel transdérmico: permitem personalização das dosagens, ideias para testosterona e estrogênio;
- Implantes subcutâneos: muito usados nos EUA para reposição de estrogênio e testosterona.
Algumas considerações sobre implantes subcutâneos:
Os implantes hormonais subcutâneos, popularmente conhecidos como “chips”, são muito utilizados no Estados Unidos para reposição de hormônios sexuais na menopausa. Por ser uma via de administração não oral, é considerada, hoje em dia, juntamente com a via transdérmica (adesivos e gel), a forma mais segura de fazer reposição hormonal.
Os implantes são extremamente práticos, permitem que a liberação do hormônio seja feita de maneira constante, e não possuem risco de contaminação de terceiros, o que é muito vantajoso para mulheres com filhos pequenos.
Infelizmente, o uso de implantes para fins estéticos (o “chip da beleza”) acabou distorcendo a sua real aplicação, que é a manutenção da saúde.
Aqui, na B.clinique, trabalhamos com implantes absorbíveis da empresa americana Sottopelle com o único objetivo de oferecer uma alternativa de reposição hormonal àquelas pacientes com deficiência sintomática de hormônios sexuais.
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